segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Pessimismo...??

Ultimanente eu estava muito down.
Na verdade, durante o ano inteiro, tive momentos tristes e alegres, muito próximos um do outro, o que me deixou muito confusa na maioria das vezes.
A vida nos prega muitas peças, como uma criança travessa à procura de diversão. E o que acontece quando crianças nos perseguem?? Ficamos com raiva e às vezes damos uns tapas na bunda.
Eu, desconto toda a raiva da vida em mim mesma.
E estava preocupada, pois não eram apenas momentos passageiros. Pelo menos, não parecia pra mim.
As vezes, pedia pra dormir e nunca mais acordar, passei semanas chorando abraçada ao travesseiro, senti falta de um abraço, de um conforto, de um lugar seguro. Tinha inspiração pra escrever, mas não o fazia, porque sabia sobre o que ia falar, e caía em lágrimas ouvindo Coldplay.
Comecei a assistir Dr House, pra ver se me inspirava e mudava minha forma de ser. Agiria como ele, pensei, rude, fria e sarcástica; adjetivos que me caem muito bem quando quero.
Me desiludi das pessoas.
Percebi que algumas pssoas são podres por excelência! Capitalistas, manipuladores, ambiciosos e egoístas. "Eeeeeuu?? Ser legal com essas pessoas? Vá à merda! E liguei meu botão do foda- se e fui ser feliz. Mas nãofui...
Não consigo ser assim sempre.
Não consigo ver apenas o meu lado, ser fria com as pessoas, agir como se o mundo girasse ao meu redor. Sou altruísta por essência. Até meu pai me ensina a ser o contrário, mas sou teimosa e me dôo mais do que recebo. Por quê? Só Deus sabe...
E percebi que, definitivamente, não vou mudar. Pus na cabeça que sou a mudança que quero ver no mundo, e estou aqui, levando tapas na cara e tentando tirar lições de tudo.
O que ganho com tudo isso???
Ficar acordada até tarde escrevendo, chorar todas as noites, perder toda e qualquer vontade de sair, tentar novoso relacionamentos.
Mas, támbém ganho experiência. Para usar algum dia, sei lá pra que. Conhecimento a gente nunca perde, né?
Acontece que pessoas vão me machucar, não uma vez, não uma só pessoa.
Não foi, nem será a última vez que chorei, que vi alguém indo embora, que me frustrei por uma nota baixa, uma reprovação, ou um fora bem dado. E se eu abaixar a cabeça e ficar chorando, culpando os outros pelas minhas frustrações, o mundo será cada vez mais uma grande merda.
PS: Cheguei à esta conclusão ontem, domingo, enquanto dirigia meu carro sozinha, ouvindo L7 no último, vendo as decorações ridículas da cidade. Espírito do natal? Feminismo? Deus? Não sei... Encontrei a solução pra parar de chorar e dizer como a vida é ruim. E isso basta.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Inspiração

Inspiração é uma coisa muito engraçada. Ela vem e vai assim, de repente, como uma brisa, um carro em alta velocidade, um piscar de olhos.
Pra algumas pessoas ela vem em forma de sonhos, no meio da noite... Pra outras, é preciso que se acomodem em algum lugar calmo, silencioso, para que ela venha. Pra mim ela simplesmente aparece. De repente estou sozinha no banco da faculdade e vejo qualquer coisa ao meu redor; pronto, já tenho uma história formulada. Pena que as vezes não me sobra tempo para digitalizá - la ou escrevê - la.
Anteontem, estava com raiva da vida, puta da cara com tudo e quis escrever um texto pra despejar toda a minha angústia antes que a descontasse em alguém. Já ontem, estava mais tranquila, e depois de ter repensado em tudo o que acontecera antes, me acalmei. Quis escrever também. Em ambas as ocasiões eu não tive tempo... Entretanto, hoje consegui deixar de dormir por meia hora para poder expressar mais um ponto de vista.
É engraçado como nossos humores mudam de uma hora pra outra. Disse nossos, mas me refiro especialmente a mim. Não sei se chamo isso de bipolaridade, loucura ou simplesmente frescura. Ou TPM, sei lá.
Sei que em um momento estou querendo quebrar tudo, depois começo a chorar, e depois me arrependo porque não quebrei tudo, e depois acho ruim porque dei todo esse piti. Fazendo uma eliminatória das alternativas, me resta uma: é a tal da TPM mesmo.
Enfim, independente do que me causa isso, faço uma reflexão: talvez seja por isso que devemos pensar antes de agir e/ou falar, porque em momentos assim fazemos e falamos muita besteira, que na maioria das vezes pode magoar outra pessoa.
Bem, este não foi um dos meus melhores textos, nem uma das melhores inspirações... Talvez se tivesse tido tempo ontem ou anteontem, sairíam coisas melhores. Mas, fazer o que, nosso amado sistema capitalista nos obriga a trabalhar até a exaustão...

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Pequenos e indivduais...

É incrível o valor que damos à algumas pessoas.
É incrível como fazemos de determinado indivíduo a coisa mais importante da sua vida e de repente... ele some. Assim, sem mais nem menos. Um tchau seco, um abraço frio e sem graça e pronto, você nunca mais o vê. Fica sabendo dele pelos outros, uma coisa horrível de se fazer.
De repente aquela pessoa que te dá ânimo para levantar de manhã, que te faz sentir as tais borboletas no estômago, te faz perder o sono... tira sua fome, seu sorriso, sua felicidade. Você já não tem o mesmo pique para trabalhar, se concentrar nas coisas importantes, não quer fazer absolutamente NADA. Apenas ficar deitada na sua cama, chorando amargamente e pensando o que você fez de errado para que ele te deixasse.
Isso me assusta.
O modo como colocamos nossa felicidade, nossos sonhos, nossa vida, nas mãos de outra pessoa. Um cara que você conheceu ontem, mas nunca mais vai se esquecer dele. Pode passar 10 anos, você ainda vai lembrar das covinhas do seu sorriso, de algum gesto de sua mão. Pode ter certeza.
Fico me perguntando se é justo fazermos isto. Entregarmo - nos de mão beijada para outra pessoa. Em alguns casos, pode ser como a melhor tacada na sua vida. Em outros, pode ser uma desgraça total.
Claro, neste século XXI, o que roga é o individualismo; logo, o melhor é termos tudo sob nosso controle, inclusive nossos sentimentos. Entretanto, sinto falta de dar um beijo, ganhar um abraço, ser carinhosa. Nos tornamos frias com o passar do tempo.
Como conclusão, fico sem resposta. Não sei se isso é bom ou ruim. Sei que quando o efeito é negativo, tira nossa vontade de fazer qualquer coisa...
Ouvindo Piano Bar - Engenheiros do Hawaii.

sábado, 18 de junho de 2011

Considerações

As vezes dá vontade de bater em algumas pessoas que encontro por aí. Pessoas que só sabem reclamar da vida, de como é difícil ter as coisas, de como a vida é injusta com elas. Fico revoltada porque a resposta pra tudo isso é muito simples e muitas vezes essas pessoas não percebem (ou não querem perceber). A resposta tem quatro letras: DEUS. E é só Ele quem pode nos ajudar. Mas eu percebo que as pessoas tem dificuldades para conversar com Deus. Não sei porque, Ele está SEMPRE do nosso lado...

Mas, pra essas pessoas parece ser difícil porque elas simplesmente não vão atrás da resolução deste problema. Ora, se eu tenho um sapato que me incomoda o que eu faço? Levo num sapateiro e ele tenta dar um jeito. Se eu sou gorda e quero emagrecer com saúde eu vou numa nutricionista e ela dá um jeito. E, se eu tenho um problema com a minha vida que não quer dar certo o que eu faço? Fico reclamando pra todo mundo, querendo provar pra todos que a minha vida é a pior? NÃÃÃO! Eu procuro Deus e ele dá um jeito. Falo isso por experiência própria. Depois que me dediquei mais a Deus minha vida deslanchou. Claro que eu não sou O exemplo perfeito, hoje mesmo na missa eu cochilei na homilia do bispo, vencida pelo cansaço. Mas, eu estava lá, fiz a minha parte, e Deus sabe os esforços que eu fiz pra me manter acordada.
As vezes pessoas me perguntam: como você consegue aguentar essa rotina de vida? (pra quem não sabe: acordo 5 da manhã, faço academia, trabalho das 8 as 17:48 e tomo conta de um setor muito importante sozinha, faço faculdade e estou tendo um ótimo desempenho e vou dormir às 23:30, durante toda a semana). E eis que eu respondo: bom, não é só por causa da cafeína que eu tomo todos os dias, o segredo é ir à missa toda a semana. Simples.
Gente, a unica pessoa que pode nos dar forças é Deus, basta que nós deixemos ele agir. Não consigo imaginar o porquê de de existir tantos ateus hoje em dia. Isso é muita injustiça com Deus, coitado! Como dizer que Ele não existe, se o ar que nós respiramos todos os dias, o sol que nos esquenta, os pássaros que cantam, a força que nos faz trabalhar e conseguir as coisas, um sorriso de uma criança, enfim, se tudo isso é Deus? Não é que Ele dá, Ele é. Você nunca se sentiu cheio por dentro quando fica realmente feliz? Como explicar isso? Endorfina? Nãããão! É Deus gente. E Ele está aí, do seu lado, só esperando você dizer sim e entregar seus problemas.
Nosso coração tem uma porta que só abre por dentro. Se nós não a abrirmos para descartar o que for ruim e deixar entrar o que é bom, nossa vida vai virar uma amargura só.
Pensem nisso, é o meu conselho do final de semana.
Deus os abençõe!

domingo, 24 de abril de 2011

PRISON BREAK








Há uns 6 meses venho acompanhando a serie Prison Break (é meio dificil sobrar tempo pra ficar na internet ou na TV vendo seriados, por isso a demora, mas enfim...), e acabei de terminar o último episódio. E eu precisava falar sobre.
Bom, a trama é desenrolada em 4 temporadas mais um filme (The Final Break), e eu confesso que a história renderia mais umas 3 temporadas se o Michael não... é, sem spoilers né?
Mas enfim, eu não vou ficar falando da trama em si, porque isso é função das sinopses dos blogs e/ou sites de divulgação. Apenas quero expor os meus sentimentos sobre a história.
Primeiramente, quero lhes dar um conselho: vocês vão xingar muito os personagens: o Burrows, o T - Bag, o Sucre e principalmente, o Alex. Eu pelo menos, quando assistia a serie, minha mãe até saía de perto, porque eu ficava os 45 minutos do episódio xingando alguém de filho da puta; porque sempre, SEMPRE aparece alguém pra estragar o plano do Michael. Mas também, é fácil entender o porquê disso: Ele lida com caras maus, que fazem de tudo para tirarem proveito das situações em que o Michael enfrenta. Mas no fundo, eu me apaixonei por todos eles, cada um de maneira especial, mas, principalmente o Mahone. Quem for assistir ou já assistiu vai entender o porquê. Acho que a minha opinião só não mudou a respeito do T - Bag; ele continua sendo um canalha!
A graça de Prison Break é se colocar na pele dos caras, e tentar imaginar o que eles estão pensando. Os criadores da série são gênios, de verdade.
As temporadas são divididas de acordo com o momento de vida das pessoas: Na primeira, o foco é tirar o Burrows (irmão de Michael) da prisão. É quando as amizades são formadas, o plano perfeito é colocado em prática e os nervos estão à flor da pele. Em uma palavra: Emocionante.





Na segunda, o foco é fugir da polícia, pois o FBI está na cola dos 8 que fugiram da prisão. E também da Companhia, um órgão secreto ligado ao governo que quer a todo o custo Michael Scofield e Lincoln Burrows mortos. Eles correm tanto nessa temporada que até eu me cansava. Adrenalina pura.




A terceira é a mais forte na minha opinião. O Michael está preso desta vez, em uma penitenciária panamenha hor - ro - ro - sa!! Aonde nem a polícia adentra e a lei do Homem domina. Sem contar em todas as outras coisas: a vida da Sara, do LJ, a Susan...Nojenta.




E a quarta é a mais sensacional de todas, aonde todos os problemas se entrelaçam: família, amigos, sentenças de prisão. Você pensa que finalmente tudo se encaixou, os mocinhos e bandidos já estão com suas personalidades assumidas e daí boom! Você continua sem saber nada de ninguém... Incrível!




E, para o consolo de todos, a resposta de tudo aparece no filme, The Final Break, aonde dessa vez é a Sara quem vai presa. Em uma palavra? Chorei.




Muita gente passa pela serie, e muita gente morre! É tiro pra todo quanto é lado! Se você tem problemas cardíacos, não recomendo assistir. E um último conselho: Não se esqueçam do Paul Kellerman, ele será fundamental na história!


Deixo pra vocês a abertura da primeira temporada da série, aproveitem!


http://www.youtube.com/watch?v=0xfkUscbPPk&NR=1


sábado, 9 de abril de 2011

Desabafo...


Países já importam água limpa.
Japão: muro é instalado para tentar conter vazamento de água radioativa
Mais de um bilhão de pessoas não terão água em 2050.
E você aí gastando água filho da puta??
Ah me desculpem, mas a minha revolta é tanta, que me obriga a esquecer completamente a boa educação. Sim, quem desperdiça pra mim é filho da puta.
Acha que 2050 tá longe? Você pode ter filhos, sabia? E aí, como é que faz? Vai ficar rico e comprar 1 litro d’água por 100 reais? Vai avisar seu papaizinho empresário pra pisar nos mais pobres a fim de UM COPO de água? Vai ficar esperando para que as lideranças políticas tomem uma decisão viável? Pelo amor de Deus!
Tenho a impressão de que as pessoas estão muito tapadas. Se pudesse, juro que saía com uma barra de ferro batendo na cabeça de todo mundo que eu visse poluindo a natureza e gastando água.
Poxa vida, não preciso ir longe; aqui em Apucarana, nas redondezas do meu bairro, eu vi um VASO SANITÁRIO jogado perto da linha rodoviária. COMO ASSIM?
Será que as pessoas não percebem que estão fazendo merda? É como se eu chegasse à minha casa e estragasse todos os móveis, eletrodomésticos, alimentos etc. É o que estão fazendo!! Estragando a própria casa!
Gente, vamos abrir os olhos. A natureza está gritando por socorro. O padre da paróquia daqui disse uma frase na missa da quarta – feira de cinzas que ficou na minha cabeça:
Deus perdoa sempre. O homem, às vezes. Mas a natureza, nunca.
Estamos tendo exemplos claros disso; pra ser mais claro só se as árvores gritassem: ôô jegue, nós estamos em perigo, se liga!
(Me desculpem pelo meu vocabulário grotesco, mas eu não via outra forma melhor de descontar a minha raiva).

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Carta para a Natureza no Futuro

Venho por meio desta carta tentar me redimir, em nome de todas as pessoas deste mundo.

Quando você era mais nova, lá pelos anos 60, 70, meus antepassados diziam que você nunca ia se acabar, que ia ser eterna. Queria eu que eles estivessem certos...

Mais pra frente, nos anos 90, começou - se a se preocupar mais com você, mas ainda não foi o suficiente. Diziam algo sobre MUDANÇAS CLIMÁTICAS, BURACOS NA CAMADA DE OZÔNIO, DERRETIMENTO DE GELEIRAS etc... Mas as pessoas pareciam não se preocupar com isso...

Então, no ano de 2011, que foi quando resolvi escrever esta carta, percebi que mais algumas pessoas ps de comecaram a se preocupar com você: satélites foram lançados, campanhas de conscientização foram feitas, até multas começaram a entrar em vigor. Mas as entidades mais poluentes, os capitalistas, os países de 1º mundo, aindanão se preocuparam o suficiente, e continuaram a emitir seus gases poluentes e tudo o mais...

Bom, eu não sei como você deve estar agora, meu querido Verde, mas imagino que seja bem diferente de quando eu era criança: no meu tempo, as àrvores eram abundantes, as chuvas eram leves e gostosas, o céu a noite era lindo e cintilante de estrelas, as estações do ano eram bem definidas... enfim, era mais perfeito.

Meu maior receio é pensar que a minha geração privou todas as futuras da maravilha que você era... Me sinto muito culpada por isso, então resolvi escrever esta carta para tentar explicar melhor, a fim de que você não fique muito triste conosco...

Quero te pedir perdão pelos desmatamentos desenfreados que fizemos, pela poluição dos rios, pela extinção de espécies de animais e plantas que eram fantásticos! Perdão pelo pouco caso que fizemos para cuidar melhor de você. Eu juro que tentei: ensinei meus filhos, netos e bisnetos, que com certeza passaram para seus conseguintes, o hábito de jogar lixo no lixo, de plantar àrvores, de reciclar, reutilizar e reaproveitar. Mas receio que talvez alguns amiguinhos deles não tiveram a mesma educação...

Por fim, mãe Natureza: venho te pedir perdão em nome de todas as pessoas que, (IN)CONSCIENTEMENTE, entupiram os bueiros, jogaram esgoto nos rios, acabaram com a fauna e flora, tornaram a àgua um bem escasso e raro! E peço perdão também às futuras gerações, pois a minha privou todos vocês da bênção que era a Natureza antes: perdão por privar vocês de tomar banho de chuva, pois ela se tornou ácida; fazer isso na minha época era uma maravilha! Perdão por vocês não poderem se expôr ao sol, eledeve estar bem forte agora. Perdão por vocês não poderem conhecer a beleza que é a cor Verde das árvores, o cheiro da terra molhada, o céu azul claro! Deve estar tudo cinza, devido às construções, prédios, toda a "civilização" do Homem. Perdão por vocês não terem a oportunidade de fazer desenhos nas nuvens, que pareciam algodão quando eu era criança; vocês só devem ver fumaça escura e fedorenta aí. Perdão por não deixar vocês respirarem o ar puro, era maravilhoso...



Natureza, eu espero, do fundo do meu coração, que aí no Futuro, você esteja lendo esta carta com ar de graça, dizendo: RELAXA MINHA FILHA, SUA GERAÇÃO DEU UM JEITO NA MINHA SITUAÇÃO! TODOS SE CONSCIENTIZARAM E ME AJUDARAM A PROSPERAR!!

Pensar nisto é a única forma de ficar calma...

Bem, termino por aqui, mais uma vez, minhas sinceras desculpas...

EU te amo!

Com carinho,

Flavia Marques.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Quer aprender a orar? Leia ' A Cabana'



De todas as invenções que o homem já fez, a mais brilhante foi o livro, com certeza. Bato palmas com gosto pela pessoa que deu a ideia de fazer um livro. Você tem a possibilidade de sair do seu mundo real, ou irreal, dependendo da situação. Você se funde no meio da história, vira parte dela. Sofre junto, vibra junto, aprende junto com os personagens, É fantástico!
E quem gosta de ler sabe que existem diversos tipos de livros. Existem aqueles para passar o tempo, para divertir, para simplesmente ler porque todo mundo está lendo... E existem também livros que mexem com a gente, nos fazem pensar, refletir.
E eu confesso pra vocês que nenhum livro me fez refletir tanto como A Cabana. E eu não podia deixar elogiar esta obra de arte e compartilhá - la com vocês. Definitivamente não é um livro qualquer, que você compra à toa e lê como tal.
Eu li um comentário a respeito dele que diz: "A Cabana é sem dúvida a mais bonita forma de oração que se possa imaginar". Caras, e como é...
O tema central dele é uma questão que todos, TODOS, sem exceção, se perguntam: Se Deus é tão bom, porque ele não evita as coisas? Onde está Deus nas dificuldades? Por que ele causa tantas desgraças? Coisas do tipo. Coisas que eu me perguntava muito, mas que, ao final d'A Cabana, consegui as respostas.
William P. Young, o autor, soube muito bem escrever esta obra, foi minucioso nos detalhes. Na parte em que Mackenzie e Sarayu vão para o jardim, eu consegui sentir o cheiro de todas aquelas flores, árvores, um cheiro doce de canela com alguma outra coisa... ah como é bonito!
A trama gira em torno de Mack, um homem casado, com 5 filhos, mas que um certo dia, sob um descuido, sua filha foi raptada e brutalmente assassinada. A partir daí Mack, que nunca foi lá tão cristão, volta toda a sua ira contra Deus, fazendo aquelas perguntas que havia dito acima. Após alguns anos, ele recebe um bilhete, aparentemente escrito por Papai, convidando - o a ir à cabana, onde aconteceu o assassinato da pequena Missy. Aí começa a história de verdade... Ele passa um final de semana com a Trindade em pessoa! E... ah chega, já falei demais =3
Enfim, se querem as respostas para estas perguntas por favor, leiam A Cabana. É uma leitura fácil, rápida e... comovente. Eu não sei vocês, mas eu chorei no final. (se bem que eu choro com tudo, até com HP, Prison Break e tal...)
Não vou ficar aqui contando detalhes da história, porque isso perde toda a graça. Mas eu lhes confesso que vale a pena, viu?
Ouçam o conselho da tia Flah, e vocês não se arrependerão!
Abraços!


(ouvindo Engenheiros do Hawaii - O Preço)

domingo, 2 de janeiro de 2011

2010 - Um Desabafo.



Pois é, hoje é dia 02 de Janeiro de 2011. Comecinho de ano, várias expectativas pra esses 363 dias, até li meu horóscopo pra saber "o que os astros me revelam para esse novo ano". Mas, quero fazer um resumão do ano que passou, para breves comparações:
Esse ano de 2010 foi muito... tenso. Eu passei por provas impressionantes, que se não fosse por Deus eu não conseguiria passar... Tem horas que só nossas forças não dão conta. Mas enfim, não vou dar uma de pregadora hoje.
Quis por esta foto no início do texto por dois motivos: 1°) Essa é minha melhor amiga, a Haly *-*, 2°) Esta foto foi tirada no dia após meu show d'O Teatro Mágico (detalhe pra camiseta haha). E, foi quando comecei a perceber minhas mudanças... em tudo: gostos musicais, roupas, comportamento... diria até de personalidade. É, mudei pra caramba.
E, se vocês querem saber, adorei estas mudanças. To mais saudável, confiante, bonita... e acho que até mais feliz.
Confesso que no começo, quando percebi que não estava mais ouvindo Nirvana todos os dias, parei com o batom vermelho, mantive meus cabelos pretos e retos, all star limpo, me senti uma esquisitona; imaginei o Dado Dolabella gritando: "porra você traiu o movimento!".
Sabe, quando você entra pra um grupo social, você é obrigado a seguir diretrizes: todos do grupo devem beber, fumar, falar palavrões, ter os cabelos coloridos e gritar a plenos pulmões coisas como "foda - se o sistema" e "odeio a polícia". Tudo bem, é legal. Eu respeito e admiro muito o movimento punk, acho os caras realmente fodas. Mas, é difícil; tanto sair como permanecer nestes grupos, pois tecnicamente, todos do grupo querem ser diferentes de todos, mas devem ser iguais aos que estão dentro dele. Isso acaba não sendo "liberdade de expressão" como é pregado. Mas enfim, não é sobre isso que quero falar.
A questão é: eu não tinha mais saco pra isso tudo. Percebi que se continuasse a beber em demasia, sair todos os fins de semana, apanhar de polícia e tudo o mais, não ia aguentar fazer faculdade, trabalhar, fazer academia etc. Então, tive que por isso na balança e ver o que era mais importante.
Acho que por isso me sinto tão velha, já aos 18 anos. Escolhi o 'caminho dos adultos". Ter um emprego, fazer uma faculdade, varar noites estudando contas inúteis de matemática (porque eu sei que nunca vou usar limites e derivadas na minha vi - da!). Isso me fez perder amigos e sofrer críticas. Mas, afinal estes não eram amigos de verdade, e as críticas vem de pessoas com a mente fechada.
Aprendi muito nesses anos, e minha opinião está formada. Não é porque de repente eu estou usando uma sandália e um vestido da moda que vou me coagir ao consumismo e tudo o mais.
Enfim, quero dizer que estou muitíssimo bem, obrigada; pretendo mudar muito mais, se ver que isso é pra melhor. Continuo minha amizade verdadeira com as pessoas que me entendem, e sabem que por dentro eu não mudei nada!

Espero pra mim deste 2011 muitas realizações pessoais, saúde, fé e alegrias. Chorar menos, rir mais. Ser mais forte, menos chata. Ajudar mais pessoas, manter meu quarto arrumado.
E que este ano seja de muitas, muitas bençãos pra todos nós!
bom 2011 a todos!