sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Pequenos e indivduais...

É incrível o valor que damos à algumas pessoas.
É incrível como fazemos de determinado indivíduo a coisa mais importante da sua vida e de repente... ele some. Assim, sem mais nem menos. Um tchau seco, um abraço frio e sem graça e pronto, você nunca mais o vê. Fica sabendo dele pelos outros, uma coisa horrível de se fazer.
De repente aquela pessoa que te dá ânimo para levantar de manhã, que te faz sentir as tais borboletas no estômago, te faz perder o sono... tira sua fome, seu sorriso, sua felicidade. Você já não tem o mesmo pique para trabalhar, se concentrar nas coisas importantes, não quer fazer absolutamente NADA. Apenas ficar deitada na sua cama, chorando amargamente e pensando o que você fez de errado para que ele te deixasse.
Isso me assusta.
O modo como colocamos nossa felicidade, nossos sonhos, nossa vida, nas mãos de outra pessoa. Um cara que você conheceu ontem, mas nunca mais vai se esquecer dele. Pode passar 10 anos, você ainda vai lembrar das covinhas do seu sorriso, de algum gesto de sua mão. Pode ter certeza.
Fico me perguntando se é justo fazermos isto. Entregarmo - nos de mão beijada para outra pessoa. Em alguns casos, pode ser como a melhor tacada na sua vida. Em outros, pode ser uma desgraça total.
Claro, neste século XXI, o que roga é o individualismo; logo, o melhor é termos tudo sob nosso controle, inclusive nossos sentimentos. Entretanto, sinto falta de dar um beijo, ganhar um abraço, ser carinhosa. Nos tornamos frias com o passar do tempo.
Como conclusão, fico sem resposta. Não sei se isso é bom ou ruim. Sei que quando o efeito é negativo, tira nossa vontade de fazer qualquer coisa...
Ouvindo Piano Bar - Engenheiros do Hawaii.