domingo, 8 de agosto de 2010

Sobre internet...

Depois que comprei meu computador, há mais ou menos 2 anos, percebi como ele se tornou importante na vida das pessoas. Já nem é mais comparado com um móvel de casa; é como se fosse uma parte do corpo. Trabalhos da faculdade, matérias que os professores passam, arquivos de musica, fotos, videos; tudo é salvo em pastas no HD - e tenho minhas dúvidas se estas coisas ficam também salvas no nosso cérebro. Mas, o que mais me assusta mesmo, é esta tal de internet.
Umas das principais características dela é seu poder de tornar qualquer coisa, famosa. Tem seu lado bom, eu por exemplo conheci muitas bandas boas, como O Teatro Mágico, Móveis Coloniais de Acaju, Nuvens etc, na internet. Mas, como tudo tem seus dois lados, não posso deixar passar as coisas ruins da internet. E é sobre isso que venho falar.
Recentemente montei um twitter, que na minha opinião, é um dos melhores sites de relacionamento que conheço. Podemos adicionar fotos, acompanhar o trabalho dos famosos, interagir com pessoas de todo o mundo; a unica restrição é o limite de caracteres, que são 140. Mas percebi que ele acabou virando um tipo de "pesquisa". Coisas que nunca apareceram na TV ou no rádio, bombam no twitter, e acabam ganhando mais destaque do que se tivessem aparecido nos veículos de massa. O que acaba transformando - o em um tipo de "caça - talentos". Logo, todas as pessoas que têm twitter, querem ter muitos seguidores, aparecer nos "TT's", ganhar um numero grande de "RT's" por alguma coisa que escrevem, e conseguir algum tipo de publicidade.

Mas, o que venho chamar atenção é para o modo como as pessoas tentam conseguir este destaque.
Acabei de ver o último vídeo do Felipe Neto, "Putaria pra Aparecer", e ganhei fundamentos para minha argumentação. Ele chama a atenção para os vídeos que os adolescentes fazem na twit cam (uma espécie de chat ligado ao twitter, onde as pessoas ligam a web cam, e se mostram para todos os que estiverem assistindo), e fala principalmente, dos vídeos de putaria que os jovens andam fazendo. Jovens não; na minha opinião, crianças - tanto na idade real quanto na mental.
Eu vi na TV a reportagem que passa no vídeo dele, que fala de dois adolescentes de 14 e 16 anos, que fizeram sexo ao vivo na twitcam, e fiquei muito chocada. Essas crianças não calculam o peso que estes videos podem ter no futuro. Como a psicóloga disse na matéria da TV, " Hoje em dia isso não conta muito, mas os jovens têm que ter em mente que um dia vão se casar, ter filhos, arrumar um emprego. E daí, como é que fica?"
Eu, no auge dos meus 17 anos, nem de longe sou o melhor exemplo. Já fiz muita merda, e ainda faço muita merda. Mas sei que estas coisas não vão influenciar no meu futuro.

Eu poderia falar bastante sobre este tema, mas sugiro que vocês vejam o vídeo, (http://www.youtube.com/watch?v=IqUtQpJ_Hrc), pois o Felipe Neto fala as mesmas coisas que penso.
Mas, pra encerrar, eu repito o que ele disse no vídeo: A cada dia que passa tenho mais medo de ter filhos nessa era digital.

3 comentários:

  1. A cada dia que passa tenho mais medo de ter filhos nessa era digital. [2]
    Não só pela era digital, mas pela zona que tá o mundo mesmo.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. "Pareeeeeeee o mundo que eu quero descer" (nesse caso, do mundo),Rs.

    Era digital.. realmente é de dar medo. Se não estamos seguros na rua,tampouco estamos dentro de casa, com um pc na frente. Enfim, um tema que tem muiiiito pra comentar, mas meu comentário se resume na felicidade que tenho em ver que HÁ jovens que usam a net de forma "saudável", propagando suas idéias e preocupações com o mundo, assim como você. Fiquei muito feliz em lê-la.

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